Camilinho, no Universo da Internet!

Camilinho, no Universo da Internet!
"Sê bem vindo!"


Espero tua visita outras vezes mais. Obrigado!

"O CAMINHO MAIS CURTO PARA TER UM AMIGO É SER UM BOM AMIGO!"

Aguça tua curiosidade! Busca postagens mais antigas! Deixa tua valiosa opinião! Ser-te-ei agradecido.

Nota: Quando te esbarrares com o link anterior, bastante eliminares o "pellmann-" antes de "blogdocamilinho.blogspot.com".

Seguidores

Arquivo do blog

Páginas

domingo, 31 de agosto de 2014

CAROLINA TANAKA, EXEMPLO DE VIDA!

Carolina Tanaka Meneghel, uma jovem e linda senhora, pertinacíssima!




Carolina é natural de Piracicaba (SP), nasceu sem os braços, tem vinte e nove anos de idade, é casada com Jonas Meneghel, há quatorze anos.

Longe de se expor ao mundo, sob propensões sensacionalistas, ela vai abrindo um grande leque encorajador às criaturas desventuradas.

Mesmo sem os braços, Carolina faz algumas tarefas duma dona de casa, como lavar louça, além de comer e beber, sem qualquer ajuda.

Usa os pés com incrível habilidade, como se fossem as mãos; escreve (linda letra), tecla no computador, no tablet e no seu pequenino celular.




Quanto à sua beleza, passa lápis e rímel nos olhos, tira sobrancelhas, passa batom, penteia-se; toma banho e troca de roupa, apenas, sozinha.

Carolina é graduada em Educação Física, e, com extraordinária aptidão, dirige seu especial automóvel, tão bem adaptado  para uso dela.

Carolina, ou seja, CAROL tem as suas próprias qualidades, como somatório de sua nobre e exemplar existência, quer física ou espiritual:

C ... de coragem;
A ... de austeridade;
R ... de responsabilidade;
O ... de obstinação; e
L ... de lucidez.

Ah, se nossos políticos se espelhassem no caráter e na polidez desta notável senhora Carolina Tanaka Meneghel!




Pedro Mallmann/CAMILINHO






O VERDADEIRO GREMISTA NÃO É RACISTA, NÃO!

LINDA, POR FORA... PODRE, POR DENTRO.






A linda e jovem gremista, cuja expressão labial aduz que ela profere a primeira sílaba do vocábulo "macaco", a berro, agride o negro goleiro Aranha, moralmente; caso lamentável ocorrido no jogo entre Grêmio e Santos, em Porto Alegre, Capital do Rio Grande do sul.

Não há por que nos estendermos sobre a destacada e tão benigna miscigenação que existe em nosso imenso país, colocando-o no topo das quantas nações privilegiadas por fruírem da convivência fraternal que há, em cada uma delas, no seio de todas as categorias rácicas.

Insta-se, pois, que façamos, sem perplexidade, ardorosos manifestos de profundo repúdio aos que se hão com esse reprovável comportamento de insensatez e de mediocridade, qualidades peculiares nas mentes dos pérfidos seres que só emitem, de si, tamanha boçalidade.

Aos nossos dignos e respeitáveis irmãos, de pele negra, do mundo inteiro, sejam-lhes dado os nossos estímulos para que não se suscetibilizem com tudo aquilo que lhes possam chegar, vindo da lata do lixo, as escórias das sociedades; e que jamais se omitam na denúncia.

"Oh, Negros! Não se deixem estar cabisbaixo... Sigam, em frente! Nem se diminuam diante das hipócritas e peçonhentas criaturas!"




Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

ACIDENTE OU ATENTADO?

POR QUE A CAIXA PRETA PIFOU... HEM?



Uma aeronave, supermoderna e novíssima, que desaba sem mais nem menos, ceifando preciosas vidas: do candidato presidenciável Eduardo Henrique Acioly Campos, do seu assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho, do seu assessor de campanha Pedro Almeida Valadares Neto, do seu fotógrafo Alexandre Severo Gomes e Silva, e do cineasta Marcelo de Oliveira Lyra; além dos pilotos  Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins!

Comentou-se que a caixa preta da dita aeronave continha, apenas, gravações do vôo anterior, deixando de gravar durante os últimos momentos de vôo, daquele trágico acontecimento; cogitou-se, ainda, do possível defeito num tal disjuntor... Mas, por que tudo aquilo veio a acontecer, justo numa das viagens dum fortíssimo candidato presidenciável, acompanhado de sua completa equipe de campanha eleitoral? Pairam, no ar, dúvidas e desconfianças.

Marina Silva, vice da chapa de Eduardo Campos, deveria estar, ali, juntamente com a comitiva do PSB. No momento, ela é a candidata postulante, substituta, e, segundo as pesquisas, já alcança empate técnico contra Dilma Rousself, para o segundo turno das eleições; tudo isto, por força da profunda comoção do povo brasileiro, pela morte prematura do dinâmico político Eduardo Campos: como se houvesse a transferência do carisma de Eduardo para Marina.

"Em política, no Brasil, não se descarta alguma conspiração"!

Os argumentos, aqui, são meras especulações, surtidas por alguns fatos que suscitam grande desconfiança!


Pedro Mallmann/CAMILINHO

sábado, 16 de agosto de 2014

24 de agosto de 2014, 64 anos da morte de Getúlio Vargas!

"24 de agosto de 2014" - Data do 64º ano do assassinato do Presidente Getúlio Vargas.



"Bota o retrato do Velho, senhor! Bota no mesmo lugar... Um sorriso do Velhinho, faz a gente se animar!" (Eleições/1050)


Doutor Getúlio Dornelles Vargas, o pequeno-grande gaúcho de São Borja (RS), foi Chefe de Estado, no "Governo Provisório" (1930-1934), após a intentona comunista de 1930; e permaneceu, assim, quando foi eleito, pelo voto popular, para o "Governo Constitucional" (1934-1937), até, fundado o "Estado Novo" (1937-1945); e, daí, Getúlio Vargas foi aclamado como Presidente de um "Governo Forte", para alguns, ou de um "Governo Ditatório, para outros; no dia 29 do mês de outubro, do ano de 1945, os generais Goes Monteiro e Eurico Gaspar Dutra, com uma nova Constituinte, depuseram Getúlio Vargas; depois, o Governo Eurico Gaspar Dutra, escolhido, se estendeu de 1946 a 1951; mas em 1950, Getúlio Vargas retornou à Presidência da República Brasileira, outra vez e através das urnas, sendo ovacionado nos braços do povo brasileiro; depois, no dia 24 do mês de agosto, do ano de 1954, foi morto o mais querido Presidente do Brasil, o grande Estadista Brasileiro, Doutor Getúlio Dornelles Vargas,

No quarto ano do governo do Presidente Getúlio Vargas, as fileiras dos "getulistas-trabalhistas", constituídas pelos políticos que defendiam o "Nacionalismo" e a "Industrialização Nacional", como sendo seus principais sustentáculos políticos, para o futuro brilhante deste país, passaram a sofrer agressões, terrível e sucessivamente, da parte das antidemocráticas alas dos "liberais-conservadores", aquelas que eram formadas pelos políticos da direita, liderados por um Diretor do Jornal Tribuna da Imprensa, da Capital do Rio de Janeiro, o jornalista e político, senhor Carlos Frederico Werneck Lacerda, integrante da reconhecida facção União Democrática Nacional-UDN; e, ainda, pelos políticos da esquerda, comandados por um líder comunista, senhor Luís Carlos Prestes, do Partido Comunista Brasileiro-PCB; o que levou o Governo Getúlio Vargas, tão perseguido e tão atraiçoado, ao insustentável caos político, mercê das mais nocentes e acirradas disputas de poder, entre os politiqueiros da época, no Brasil.

O episódio da morte do estadista Getúlio Vargas teve início, quando o chefe de segurança da guarda nacional do Palácio do Catete, sede do Governo Federal, no Rio de Janeiro, o senhor Gregório Fortunato, chamado "Anjo Negro", contratou alguns cacundeiros para apagar, definitivamente, a vida de Carlos Lacerda, o qual, neste planejado atentado, foi baleado somente na perna; mas o major Rubens Vaz, que estava em companhia de Lacerda, foi quem teve o infortúnio da morte, isto causando desacordos entre os militares; e, ainda, por razão dos violentos ataques de Carlos Lacerda, ao Presidente, sem que surgisse algum moderador, criou-se até um movimento antigetulista, entre os militares, em favor da imediata renúncia do Presidente Getúlio Vargas; assim, no dia 23 de agosto de 1954, Getúlio Vargas reuniu-se com todos os seus Ministros, e, então, cogitou-se na possível licença do Presidente Getúlio Vargas, até finda a investigação do atentado, contra o Sr. Carlos Lacerda e o major Rubens Vaz.

Na madrugada de terça-feira, dia 24 do mês de agosto, do ano de 1954, poucos minutos além das cinco horas, o irmão do Presidente Getúlio Vargas, Benjamin Vargas, chega ao Palácio do Catete e lhe dá a má notícia de que os militares queriam, mesmo, a sua imediata renúncia; tamanha foi a relutância de Getúlio Vargas, e, quando se dirigia para os seus aposentos, categoricamente afirmou ao seu irmão Benjamin "que só morto sairia do Catete"; instantes, depois, ouviu-se um forte e inesperado estampido, lá, para o lado do dormitório de Getúlio Vargas; foi mais que um grande corre-corre, um "deus-nos-acuda", até se ver que Getúlio Vargas estava em seu quarto, deitado na cama, abatido à bala, com um tiro certeiro no coração. Enquanto isto, aqui, em Fortaleza, no meu Ceará, às sete horas e mais alguns minutos daquela soturna madrugada, mal entrara eu em sala de aula, juntos, eu e meu colegas ouvíamos do alto das escadarias do Liceu do Ceará, gritos  desesperadores: "Getúlio Vargas morreu... Getúlio Vargas morreu!"

1/2 DÚZIA DE DÚVIDAS QUE SUGEREM POSSÍVEL ASSASSINATO DE GETÚLIO VARGAS!

Primeira: Getúlio Vargas, populista gaúcho, vaqueiro destemido dos pampas, jamais se acovardaria diante daqueles que o elegeram Chefe de Estado da Nação Brasileira, com tão ignóbil gesto de covardia - a tão proclamada conduta suicida!

Segunda: Logo depois que se cogitou numa eventual falsificação daquela Carta Testamento do Presidente Getúlio Vargas, sugerindo-se que sua caligrafia fosse investigada por alguns peritos em grafologia, a carta original sumiu!

Terceira: O "Anjo Negro", Gregório Fortunato traiu o Presidente, induzido por outrem, ao mandar matar o jornalista Carlos Lacerda, sem que Getúlio Vargas soubesse de suas más e comprometedoras intenções criminosas.

Quarta: Os militares que apoiaram Getúlio Vargas, desde a intentona comunista de 1930, o largaram, julgando que o Major Rubens Vaz havia sido morto, a mando de Gregório Fortunato, sob anuência do seu Presidente.

Quinta: Um outro texto supostamente datilografado por Getúlio Vargas, bastante extenso e bem redigido, num tempo exíguo e aflitante para o Presidente, nos torna convictos de que aquela comovente carta é falcatrua.

Sexta: Hipoteticamente, na acepção das linhas finais do texto, à máquina: "Serenamente, dou o primeiro passo para entrar na eternidade e saio da vida para entrar na história", não diz bem, quanto à verdade de Vargas.

Minhas excelsas condolências aos que são as famílias, de hoje, "DORNELLES" e "VARGAS". Que DEUS as abençoe, eternamente!  


Pedro Mallmann/CAMILINHO
 
 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Agosto... Treze... Sexta-feira... ? OPA!

Não é agouro, não...

É festejo dos meus 21 anos de Feliz Aposentadoria!

Naquele dia!

Um colega de trabalho, muito curioso, me fizera o seguinte comentário: "Pedro Mallmann, eu sempre observei que você não é tão superticioso, pois escolher para encerrar suas atividades, no Banco do Brasil, logo nesta sexta-feira, dia 13 de agosto... Cara! Eu não teria essa sua coragem".

Na verdade, nem eu houvera programado dita data como meu último dia de trabalho; acontecera-me naturalmente, porque, apenas, eu escolhera a segunda-feira, 16 de agosto de 1993, como início da minha tão sonhada aposentadoria; até ficara surpreso, após comentário do meu colega.

A partir de então, passei a me identificar com o número 13; além de gostar do mês de agosto, porque minha saudosa mãe nascera no dia 30 deste mês; quem não gosta da sexta-feira, início do período de descanso semanal, quando se renova o fôlego para o batente da semana seguinte?

Aposentadoria, para mim, é poder estar respirando nova vida; e não, como dizem à boca miúda, "pé-na-cova". Hoje, dos meus 74 anos de vida, 21 me foram abençoados por Deus para que eu tenha vivido e possa ainda viver, com sabedoria e muita paz, interior e exterior, bastante feliz!

Estimo BOA SORTE aos aposentandos de agora, quer sejam apreciadores ou seguidores do Portal Messejana ou do Blog do Camilinho.


Pedro Mallmann/CAMILINHO


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Ainda, no tempo da aviação de guerra!

"Lastimáveis aviões, torturantes!"



No início da década dos anos setenta, estava eu à procura de casa, para comprar; quando, no bairro Montese, em Fortaleza, eu encontrei um lindo bangalô que ficava bem próximo ao Mercantil São José, ali existente.

O simpático corretor de imóveis não teve a felicidade de vendê-lo a mim, porque, na ocasião, um estarrecedor som dum avião, o qual aterrissava pelo alto do teto de tal imóvel, desencantou toda a minha vontade de comprá-lo.

Hoje, a quase meio século da compra não concretizada daquele belo bangalô, moro numa rua, onde o céu se tornou rota natural de quase todas aeronaves que aterrissam ou decolam nos velho e novo aeroportos, daqui, de Fortaleza.

Com relação a sons de aviões, um fato histórico, muito angustiante, para mim, tem-me perseguido, corriqueiramente, trazendo-me tristíssimas lembranças da segunda guerra mundial, o sofrível som de quaisquer aviõezinhos, bi motores.

Lembro-me, ainda, das horríveis noites, passadas (1945), quando sirenas ardiam aos ouvidos, dando-nos expresso aviso, para que apagássemos as luzes de casa, até segunda sirenada; quando aviões cruzavam o negro céu de Fortaleza.

Finda a grande guerra, moradores do bairro apedrejaram a nossa casa, aos gritos: "Fora, alemães... Fora, alemães! Pelo "pecado" de sermos descendentes de alemães; e não fora a intervenção de valentes e generosos vizinhos, babau...

Assim, até hoje, esses aviõezinhos de zum-zum, lento e irritante, me deixam incomodado; e, agora que estamos em época de eleições, a coisa se torna mais pertubante; veem-me as lembranças dos tristes episódios do final da guerra.






Que as empresas de aviação, para vôos executivos, não só se desfaçam dos aviõezinhos bi motorizados, modelos tão cafonas; mas, se valam dos jatinhos, do tipo acima mostrado, modernos e mais confortáveis aos seus usuários.

Vejam bem! Os usuários teriam mais conforto, mais segurança e poupariam o precioso tempo, gasto nas suas viagens, o tempo jogado fora nos bi motorizados. Além disto, Camilinho estaria livre dos torturantes zuns-zuns deles... Hem?



Pedro Mallmann/CAMILINHO

domingo, 3 de agosto de 2014

CASOS SOBRENATURAIS

PELOS CAMINHOS DO SOBRENATURAL!


PRIMEIRO ATO

Presságio de um atropelamento.




Tudo começou no dia 1º de fevereiro de 1950, numa manhã de domingo, quando estava eu no velório do falecido avô de um amigo, que morava bem próximo, lá, da minha casa.

Ao me afastar daquele ambiente fúnebre, estive com meus dois irmãos e dois primos (irmãos), por alguns instantes, na calçada defronte, já bem agitada para o corso do enterro.

Subitamente, senti uma forte emoção em minh'alma, tão incomum, para um jovem como eu, aos dez anos de idade, apenas. Até, eu não entendia bulhufas sobre o que ser vidente.

Foi, então, quando eu sugeri à turma, para que nos deslocássemos até o alto do alpendre de nossa casa; pois, de lá, poderíamos assistir à saída do corso, com muita segurança.

Ao tentarmos atravessar a avenida (Dom Manuel), eu, à frente, já do outro lado da via, senti sobre mim um vulto negro de um carro, o qual me lançara, distante, a quinze metros.

Só, horas depois, eu recuperei os sentidos, chorando e com dores, deitado na cama de meus pais; para alívio da minha família, dos meus vizinhos e dalguns aflitos estranhos.

Eu vaticinei algo muito ruím para aqueles instantes, sem poder imaginar que eu mesmo seria a vítima do infausto acontecimento. Era início da minha jornada, como VIDENTE.



SEGUNDO ATO

Um meu contato real, em forma de sonho.








Certa vez, lá pelos anos idos da década de sessenta, residindo na cidade de Quixadá, eu tive um sonho, estranho e "quase" real, muito confuso. Foi, assim:

"""Bati à porta da casa de minha tia Georgina (Tia Dida, para os íntimos) e fiquei surpreso ao vê-la abrindo a janela; naquele sonho, colorido, Tia Dida estava linda, com rosado na face e vestida de branco...

- Tia Dida, a senhora não já morreu? (Perguntei-lhe)
- Não, só amanhã, meu filho! (Respondeu-me)

Assim, aquele pressagioso sonho acabou, sem que, ao certo, eu nem tivera, antes, notícias da minha tia; muito menos sabia que ela se encontrava doente.

No dia seguinte, numa segunda-feira, mal acabara de assumir o batente (Carteira Agrícola do Banco do Brasil) eu recebo uma breve linha telefônica, de Fortaleza. Era a minha mãe, Stella...

Diálogo:

- Meu filho, você está bem?
- Estou, minha mãe.
- Eu tenho uma notícia ruím pra lhe dar; mas, não é com seu pai, não.
- O que foi, mãe?
- A minha irmã Georgina faleceu, sua Tia Dida!"""

Na mesma ocasião, contei o meu sonho pra minha mãe, deixando-a bastante emocionada e impressionada; notadamente, porque nunca me haviam falado de que Tia Dida estaria enferma.

VERDADEIRAMENTE, creio que a minha linda Tia Dida chegou até a mim, como despedida, através daquele sonho real e colorido.


Pedro Mallmann/CAMILINHO


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Um fenômeno telepático!

Telepatia, o que podemos dizer: "Transmissão de pensamentos".



Ao longo do tempo de minha existência, tenho topado diante de tantos fenômenos sobrenaturais, ocorridos comigo mesmo, os quais já não me deixam, nem um pouco, turbado. Mas, isto será assunto para uma outra breve postagem.

Há menos de quarenta e oito horas, eu escrevia algo para posterior postagem, no Blog do Camilinho, e, consequentemente, repassar à seção "Fala Cidadão", do Portal Messejana; como de costume, eu o faço, prazerosamente.

Enquanto isto, lá, em algum aposento seu, o prezado amigo João Ribeiro (o baluarte do Instituto Portal Messejana) se rendia a idéias que se esboçavam em sua mente, para externá-las num excelente trabalho a postar no seu Portal. Até, aí, ambos desconhecíamos do que se passava em nossas mentes.

Naqueles instantes em que nos embevecíamos (eu, cá; ele, lá) com nossos pensamentos voltados para o prazeroso e salutar labor intelectual, escrevíamos: "Letargia militar, estarrecedora! (Eu)" e "A situação do Brasil e dos brasileiros... Será que a democracia nossa vai bem? (Ele)", sem prévio conhecimento daquilo que fazíamos.

Ao acessar o Site do Portal Messejana, para verificar se o meu artigo já havia sido postado (não o foi), tomei a iniciativa de ler o artigo do meu amigo João Ribeiro; tal foi a minha surpresa ao verificar que ambos fizemos apreciações sobre o mesmo tema: "A situação caótica, atualíssima, do Estado Brasileiro.

Alguém poderá até fazer suposições: "O Pedro leu o artigo de João e o resumiu, categoricamente, num outro de sua autoria; ou, o João leu o artigo de Pedro e o estendeu, com vastos e minuciosos detalhes, num outro de sua autoria". Na verdade, foi uma grande e inexplicável coincidência; ou, a danada transmissão de pensamentos?


Pedro Mallmann/CAMILINHO


BRASIL! O futuro ninguém sabe, o que será... SERÁ!

A situação do Brasil e dos brasileiros... Será que a democracia nossa vai bem?
                                                                             
                                                                                                    João Ribeiro (*)




Estive pensando e notei alguns indicadores de que a situação do Brasil e dos brasileiros é difícil em diversos setores. Mas quem não sabe disso? Pelo que me lembro dos governos militares, muito criticado por alguns setores... Mas é bom lembrar que nos governos militares não havia a verdadeira anarquia, "esculhambação" (o termo merecido é este mesmo), desrespeito a autoridades constituídas, impunidade generalizada, drogas por toda parte, sem controle, como existe hoje. Há, dentre outras, crises de moralidade, falta de autoridade, impunidade e falta de prioridades. A Ordem e o Progresso que estão estampadas em nossa bandeira não estão sendo observadas.

O enfoque de vários indicadores, mesmo superficialmente, forma um quadro de situação lamentável, senão vejamos:

AS MANIFESTAÇÕES

É fato que as manifestações de rua ocorridas por todo o país nas quais mascarados, além de desafiar as forças de segurança, destruíram agências bancárias, estabelecimentos comerciais, prédios públicos, incendiando carros, ônibus, atacando repórteres e carros da imprensa e destruindo praticamente tudo o que encontram pela frente. Ninguém foi preso e os que foram detidos logo foram liberados...

O DESRESPEITO À AUTORIDADE É ALARMANTE




E dos quadros em diversos programas de televisão no qual a figura da Presidente da República é ridicularizada ao extremo, com deboches, inclusive utilizando palavras e expressões de baixo calão, em um verdadeiro desrespeito à autoridade que o cargo merece? Isto é democracia? Ou anarquia? E tudo isto é tido com "engraçado", ou seja,  as crianças, a juventude em si assimila esta cultura de anarquia "na boa". Entendo que mesmo que não se goste de um governo ou governante um mínimo de respeito é devido à figura de uma autoridade.

SEGURANÇA PÚBLICA

As polícias em geral, tanto a civil quanto a militar, estão necessitando de mais pessoal, melhores salários e mais treinamento para bem executar as suas tarefas. Uma coisa puxa outra, ou atrapalha outra. Observem o seguinte:  a polícia ostensiva não tem efetivo suficiente para coibir a criminalidade, entre diversas tarefas que lhes são afins. E a Polícia Civil, também com efetivo muito abaixo do desejado, é ocupada em vigiar presos em delegacias. E as leis são frouxas demais fazendo com que os presos que deveriam ficar nas grades facilmente retornem às ruas. O aumento da criminalidade é assustador. O armamento de marginais e traficantes com armas adquiridas no exterior também é um ponto crucial na questão. Enquanto as polícias locais apreendem armas em pequena quantidade, uma avalanche de verdadeiras armas de guerra chega ao Brasil através de nossas fronteiras, principalmente com o Paraguai. E nossa diplomacia, como vai? Por que não tentar através de acordos ou conversas com esses países que proíbam a venda de armas de fogo? Ora, sabemos que até armas pesadas que podem derrubar até aviões podem ser compradas no exterior. E alimentam a guerra do narcotráfico e o poder de fogo dos meliantes.

A SAÚDE



As deficiências na área da Saúde são tantas que falta espaço para comentá-las e seria necessário um livro para que tudo fosse abordado. Atendimentos que não prestados a vítimas que padecem nos corredores dos hospitais e que às vezes até morrem à míngua em frente a unidades hospitalares, falta de remédios básicos nos postos de saúde que proporcionem um mínimo de respeito para as populações de baixa renda, impostos altíssimos que oneram o custo de medicamentos, estão entre os principais problemas. Como pode um cidadão idoso que ganha o salário mínimo ou pouco mais - e que necessita de remédios continuados para a manutenção de sua vida, pagar mais do que R$ 500,00 mensais por remédios? Como ele irá fazer para o resto de suas despesas, como alimentação, vestuário, transporte, pagamento de luz e água, enfim... Não dá mesmo. Isto gera naturalmente um descontentamento por parte dessas pessoas, ao mesmo tempo em que sabem dos altos salários dos políticos e dos desmandos que ocorrem no país que em sua maioria ficam na impunidade.

DISCREPÂNCIAS SALARIAIS ENTRE OS PODERES DA REPÚBLICA

Um verdadeiro absurdo, que caracteriza uma discriminação entre os poderes são os salários e as benesses distribuídos pelo Poder Legislativo a seus servidores (políticos e funcionários) e Poder Judiciário (em menor escala) enquanto que os servidores do Poder Legislativo têm salários infinitamente menores. São as chamadas "coisas legais", que estão em Lei. Mas quem produz as leis? São os nossos próprios representantes (os políticos). Então se alguma coisa está muita errada a culpa é nossa, de quem os coloca nos Cargos via eleições. Votamos errado, não gravamos nem o nome dos candidatos nos quais votamos, com o passar do tempo. E isso é ótimo para a continuidade da situação.

Assim podemos observar que o Brasil é regido por uma constituição dita "cidadã" por se dizer democrática e estabelecer importantes dispositivos fundamentados na soberania, na cidadania, na dignidade da pessoa humana, nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e no pluralismo político. Mas na realidade a coisa é bem diferente: mostra várias divergências, antagonismos, hipocrisias e utopias.

A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA




Em seguida, prevê que os Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, mas na real, eles se comportam de forma divergente, autônomos e separados do Estado, pagando salários diferentes para cargos do mesmo nível gerencial e operacional, criando desarmonia, desconfiança e aristocracia no poder público. Ainda, aparece uma função essencial da justiça com direito à independência funcional e administrativa se estabelecendo como um quarto poder e separado do Poder Executivo. Na constituição só há três Poderes.

AS MUDANÇAS QUE NUNCA CHEGAM

Por último vale mencionar a leva de mudanças que nunca chegam para melhorar o quadro geral: alterações no Código Penal Brasileiro, no Estatuto do Menor e do Adolescente (visando acabar com a impunidade), melhoras significativas nas tributações, fazendo com que os impostos sejam menores e que os cidadãos possam receber o retorno devido através dos serviços... Mudanças na política, diminuição na quantidade de políticos, de seus salários e suas benesses, maior respeito aos partidos políticos, que no Brasil existem em quantidade, mas sem nenhum conteúdo programático que seja realmente observado por seus adeptos. Diminuição do número de Ministérios: pouca gente sabe hoje quanto são os Ministérios, quem representa as pastas e suas reais finalidades... Muito menos ninguém sabe quem os fiscaliza...

CRISE DE MORALIDADE

Por fim acho que os fatores acima são muito graves e que, a continuar o sistema atual, continuaremos a ser dominados e nada vai se tornar melhor. Há várias crises no país, mas dentre elas a da moralidade é uma das maiores.





(*) João Ribeiro é um cidadão paulista, de pia-batismal, que, há muito, está radicado, aqui, em nosso torrão cearense, onde se fixou em Messejana,  dedicando parte de sua vida à luta pelo desenvolvimento deste bairro, o qual  foi adotado como sua segunda cidade natal... João Ribeiro é a própria pessoa jurídica, chamada INSTITUTO PORTAL MESSEJANA.

Site: www.portalmessejana.com.br













Powered By Blogger