LEIS INSENSATAS!

ANARQUIAS NAS SALAS DE AULAS
 
Esta imagem é, apenas, ilustrativa para o tema.

Será, sempre, tema bastante crucial na imprensa televisionada, falada e escrita, deste país, abordar as indisciplinas de menores e adolescentes, nas salas de aulas de nossas instituições de ensino, quando a violência sobrevem de maneira estarrecedora.

Existem normas estabelecidas por órgãos governamentais, responsáveis pelo sistema de ensino escolar brasileiro, que vêm a ser um tanto nocentes para o equilíbrio da normalidade, nas atividades de educandários públicos, em especial.

A obrigatoriedade de matrícula de menores e adolescentes, em quaisquer educandários, torna-se-á inadmissível, sobretudo quando for o aluno, comprovadamente insano; ou, o reputam tanto delinquente, como insolente e incorrigível.

Alunos desta natureza serão, sempre, ervas daninhas no seio daqueles que procuram, nas escolas, o sagrado direito do saber, com o qual só dignificarão suas vidas, em futuro promissor. Pois, a vida escolar é mãe generante dessa promessa.

Cumpre, exclusivamente, ao educandário acolher, ou não, aqueles que farão parte de seu corpo discente; obviamente, zelando pela tranquilidade e pela inteireza de seu corpo docente, distanciando-os das malevolências de alguns alunos delinquentes.

Meus senhores governantes, tentem instituir escolas públicas, com salas de aulas compostas, tão só, de alunos atrevidos! Qual Diretor, quantos e quais os professores ou professoras, que poderiam aguentar tamanho sacrifício, em troca de minguados salários!


Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO

"BRINQUEDINHO" DE MAL GOSTO

O PERIGO RONDA NAS LOJAS DE BRINQUEDOS

Acho que as criaturas não se estão dando conta de que o Mundo está-se transmudando de uma vida cheia de momentos prazenteiros, para uma outra muito distante e ameaçadora; que, com certeza, poderá arrancar do sorriso de nossas crianças, consequentes lágrimas de nossos papais e mamães.

Em quase todas lojas de brinquedos, nas grandes cidades brasileiras, encontramos as mais variadas marcas de mini-motos elétricas para crianças - uma verdadeira tentação para aqueles que não têm menor capacidade de prever os riscos a que estão sujeitando os seus indefesos e inocentes filhos; sem escrúpulos.

Não há, neste país, leis governamentais que coíbam, preventivamente, o comércio de produtos como estes de nefasta natureza, para que não possamos amargar sombrios acidentes, em futuro não tão distante, com prematuros desaparecimentos das quantas incautas crianças deste meu querido torrão natal, brasileiro.

Não me venham com conclusões errôneas sobre esta minha maneira de prever acontecimentos, senhores pais abastados... (!) Há poucas horas, presenciou-se, aqui, em meu bairro, um garoto de sete anos de idade sobre uma mini-moto elétrica, fazendo diabruras no centro de uma larga e movimentadíssima avenida.

Alô! DETRAN... Alô! DENATRAN... Alô! CONTRAN... Alô! BPTRAN... (!) Surgindo um grave caso para o trânsito nacional... Seja o mal cortado pela raiz, antes que se generalize em todo o território brasileiro. Não permitam que nossas crianças sejam vitimadas por seus próprios pais ostentadores de riquezas. AJAM!


Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO