Acho que as criaturas não se estão dando conta de que o Mundo está-se transmudando de uma vida cheia de momentos prazenteiros, para uma outra muito distante e ameaçadora; que, com certeza, poderá arrancar do sorriso de nossas crianças, consequentes lágrimas de nossos papais e mamães.
Em quase todas lojas de brinquedos, nas grandes cidades brasileiras, encontramos as mais variadas marcas de mini-motos elétricas para crianças - uma verdadeira tentação para aqueles que não têm menor capacidade de prever os riscos a que estão sujeitando os seus indefesos e inocentes filhos; sem escrúpulos.
Não há, neste país, leis governamentais que coíbam, preventivamente, o comércio de produtos como estes de nefasta natureza, para que não possamos amargar sombrios acidentes, em futuro não tão distante, com prematuros desaparecimentos das quantas incautas crianças deste meu querido torrão natal, brasileiro.
Não me venham com conclusões errôneas sobre esta minha maneira de prever acontecimentos, senhores pais abastados... (!) Há poucas horas, presenciou-se, aqui, em meu bairro, um garoto de sete anos de idade sobre uma mini-moto elétrica, fazendo diabruras no centro de uma larga e movimentadíssima avenida.
Alô! DETRAN... Alô! DENATRAN... Alô! CONTRAN... Alô! BPTRAN... (!) Surgindo um grave caso para o trânsito nacional... Seja o mal cortado pela raiz, antes que se generalize em todo o território brasileiro. Não permitam que nossas crianças sejam vitimadas por seus próprios pais ostentadores de riquezas. AJAM!
Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO
Presenciei a loucura de um garotinho (12 anos, mais ou menos), numa moto-elétrica, impondo alta velocidade e em rigue-zagues, em toda a extensão do asfalto, defronte à Escola Isabel Ferreira, na avenida de mesmo nome. Foi extremamente alucinante.
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