
REFLEXÃO
Precisamos refletir sobre as mudanças que vêm ocorrendo na moral brasileira, algumas delas extremamente apressadas e radicais, de consequências imprevisíveis, pelas quais podemos pagar caro no futuro.
Vejamos algumas decisões recentes de nossas autoridades: o STF entendeu que a união estável deve estender-se aos homossexuais, como entidade familiar, o que parece sensato. Mas, o STF foi muito além, acolheu também a adoção, um assunto muito mais complexo, que poderia ter ficado para outro momento.
Um juiz paulista liberou a passeata da maconha, para alegria dos narcotraficantes, insinuando que também o ex-presidente FHC a liberaria.
O governador do Rio decidiu que os policiais militares poderiam desfilar uniformizados numa parada gay.
Na área do ensino, autoridades educacionais insistem em justificar o uso incorreto da nossa língua, quase igualando o padrão culto ao popular.
Na prática, esse liberalismo exarcebado cria o relativismo, um sistema que nivela tudo a tudo, o falso ao verdadeiro, o certo ao errado, o que vem fazendo muito mal ao Ocidente.
Não se trata aqui da defesa do fundamentalismo xiita ou do puro moralismo, mas da defesa da saudável moral e da indispensável disciplina social, nescessárias em qualquer sociedade.
A disciplina e a moral não podem acabar, precisamos reconhecer isso, ou vamos todos viver a anarquia e o caos.
Uma coisa é não discriminar os gays, é reconhecer-lhes o direito de se amarem, de serem felizes; outra coisa é promover o homossexualismo, como às vezes se faz.
Uma coisa é a compaixão pelos que estão no submundo das drogas, lutar por um sistema social mais justo e mais humano, mais solidário, que promova a inclusão de todos, e não a exclusão e o desespero, que acabam empurrando os excluídos para as drogas; outra coisa é fazer apologia às drogas, como se acaba fazendo.
Uma coisa é acolher a linguagem errada de quem não pôde estudar a língua, às vezes até bela, porque espontânea e pura; outra é reconhecê-la correta, como defendem os liberais.
Perdemos o juizo? Sim, e isso nos impede de viver as realidades como elas são, e nos empurra para os exageros, como os que se vêm cometendo.
* João Bosco Nogueira
(Professor Universitário)
NOTA: - O presente artigo de autoria do Professor João Nogueira, foi-nos enviado pelo nobre colaborador deste Blog, Dr. Eymard Mallmann. Ao nobre articulista, parabéns pelos seus escritos; ao caríssimo colaborador, obrigado pela feliz iniciativa.
A REDAÇÃO.
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