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sábado, 9 de março de 2013

O QUE DIZER DO ATERRADO NA BEIRA-MAR

DESAFIANDO A NATUREZA

                                            Imagem do Mar Revolto


Em 1939, chegara à Fortaleza o gigante de aço, cognominado Titã, trazido para transportar grandes rochas de pedra, na formação do quebra-mar, que mantém, até hoje, as águas calmas do Porto do Mucuripe - orgulho do Ceará.

As atividades do Porto do Mucuripe deram início em 1945, quando o oceano Atlântico passou a lançar águas revoltas sobre o litoral fortalezense, destroçando aquela que foi a mais bela e decantada praia desta grande Capital - a Praia de Iracema.

Hoje, fala-se da construção de um espigão em nossa margem litorânea - mais preciso, na praia formosa do Náutico Atlético Cearense; visando a formação de um aterrado mostrengo, desde aquela praia até o espigão da Praia de Iracema, na Av. Beira-Mar.

Então! Após concluídas as obras do aterrado, como prever o local exato, aonde o oceano Atlântico irá, em fúria, lançar, com a mais absoluta certeza, as suas tempestuosas marés; como se retaliando mais uma invasão desenfreada em suas entranhas?

No passado, a formação do quebra-mar foi bastante ousada e precisa, no que tange ao desenvolvimento portuário deste nosso Estado, nordestino; todavia, as consequências daquela obra foram ignoradas.

Hoje, bem sabemos que a fúria extemporânea do Atlântico é, terrivelmente, implacável, que se pode estender por toda a orla praiana do oeste cearense. Qual a praia que será sentenciada... A do Icaraí?

Possam até me querer dizer que o aterrado servirá para o desenvolvimento turístico, no Ceará; mas o preço do sonhado crescimento, para alguns, será o preço da indesejável devastação, para outrem.

Pensem, senhores! Há que se restituir o encanto de nossa orla marítima, para fins turísticos, sim! Mas, não afrontem à inexorável vingança da Natureza, ignorando as terríveis consequências, por tal ação.

Conservem limpas as nossas praias; nelas, façam replantios avançados de coqueirais e construam os modernos calçadões; padronizem as barracas, à beira da praia; e coíbam os esgotos, a céu-aberto.

Seria, assim, relevante e, possivelmente, mais em conta que as obras do  aterrado; tornando, pois, as praias de Fortaleza, a menina dos olhos do mundo turístico; sem aguçar a ira de nossa mãe Natureza.

"A MÃE NATUREZA, AGRADECE!"


Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO   

Um comentário:

  1. A próxima vítima poderá ser a Barra do Ceará. Hoje, por baixo da Ponte do Pedágio, passam as águas fluentes do rio Cocó. Amanhã? Quem sabe, se serão as ondas do mar revolto!

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