"UMA PENA IMPARCIAL E DESTEMIDA"
TEMA DE HOJE:
DA FICÇÃO À VERDADE DO CASO: 'O MENINO JUAN'
A ficção:
[ Numa certa comunidade da Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro, onde imperam a violência, o tráfego de drogas e o contrabando de armas de fogo; vivia um negrinho de onze anos de idade, conhecido pela alcunha "Pardal". Todos, em sua casa e na vizinhança, o tinham como um garoto do bem, menino exemplar e comportado na escola, na igreja e em suas divertidas brincadeiras, com seus amiguinhos... Tipo do bom filho que, sempre, pede a bênção de seus pais, ao chegar em casa, ou, ao sair de casa. E, na realidade, todos desconheciam que, apesar da pouca idade, Pardal era delinquente de altíssima periculosidade, exímio pistoleiro, que fôra aliciado e treinado por chefões do tráfego de drogas e do contrabando de armas de fogo. Num trágico dia, policiais militares, atendendo a denúncias, dali, contra traficantes de drogas, foram apurar aquela ocorrência; e, por haverem sido recebidos a bala, revidaram, naturalmente, o ataque, gerando enorme tiroteio entre as partes. Instantes depois, ao término da saraivada de balas, os homens da Lei verificaram que, entre as baixas do grupo malfeitor, se encontrava, por terra, o corpo inerte de um menino, de cor negra, morto... Era o "bom" negrinho, Pardal! ]
Especulações:
* Não seja o caso, real, do menino Juan, ocorrido, lá, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, em julho passado, bem semelhante ao desta ficção, no qual tentamos evidenciar possíveis falhas do Poder Judiciário, carioca; quanto às condenações dos quatro policiais que estiveram envolvidos na troca de tiros, contra perigosos bandidos daquela Baixada?
* Não teriam os policiais militares cometido o grave erro, pela tentativa de ocultação do cadáver do menino Juan; quando eles bem sabiam do que lhes seria imputado, consequentemente, por causa daquela morte; tão logo a notícia chegasse ao conhecimento dos hipócritas defensores de crianças e adolescentes, menores delinquentes?
* Não haja pessoas poderosas, por trás do tráfego de drogas, lá, na Baixada Fluminense, tentando disfarçar a imagem verdadeira do menino Juan, procurando, a todo custo, desmobilizar e ridiculizar os audazes policiais, integrantes do glorioso Batalhão da Polícia Militar, do Estado do Rio de Janeiro?
A verdade:
Existem, meus senhores, milhares e milhares de nossos meninos, entre nove a dezessete anos de idade, envolvidos com o tráfego de drogas e com o contrabando de armas de fogo, por todo o território brasileiro; aliciados que são, por inescrupulosos indivíduos, escórias de nossa Sociedade; cujas mães (e/ou pais) não sabem de suas más condutas, no mundo, lá, fora!
TENHO DITO!
Pedro Mallmann Filho - CAMILINHO
[ Numa certa comunidade da Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro, onde imperam a violência, o tráfego de drogas e o contrabando de armas de fogo; vivia um negrinho de onze anos de idade, conhecido pela alcunha "Pardal". Todos, em sua casa e na vizinhança, o tinham como um garoto do bem, menino exemplar e comportado na escola, na igreja e em suas divertidas brincadeiras, com seus amiguinhos... Tipo do bom filho que, sempre, pede a bênção de seus pais, ao chegar em casa, ou, ao sair de casa. E, na realidade, todos desconheciam que, apesar da pouca idade, Pardal era delinquente de altíssima periculosidade, exímio pistoleiro, que fôra aliciado e treinado por chefões do tráfego de drogas e do contrabando de armas de fogo. Num trágico dia, policiais militares, atendendo a denúncias, dali, contra traficantes de drogas, foram apurar aquela ocorrência; e, por haverem sido recebidos a bala, revidaram, naturalmente, o ataque, gerando enorme tiroteio entre as partes. Instantes depois, ao término da saraivada de balas, os homens da Lei verificaram que, entre as baixas do grupo malfeitor, se encontrava, por terra, o corpo inerte de um menino, de cor negra, morto... Era o "bom" negrinho, Pardal! ]
Especulações:
* Não seja o caso, real, do menino Juan, ocorrido, lá, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, em julho passado, bem semelhante ao desta ficção, no qual tentamos evidenciar possíveis falhas do Poder Judiciário, carioca; quanto às condenações dos quatro policiais que estiveram envolvidos na troca de tiros, contra perigosos bandidos daquela Baixada?
* Não teriam os policiais militares cometido o grave erro, pela tentativa de ocultação do cadáver do menino Juan; quando eles bem sabiam do que lhes seria imputado, consequentemente, por causa daquela morte; tão logo a notícia chegasse ao conhecimento dos hipócritas defensores de crianças e adolescentes, menores delinquentes?
* Não haja pessoas poderosas, por trás do tráfego de drogas, lá, na Baixada Fluminense, tentando disfarçar a imagem verdadeira do menino Juan, procurando, a todo custo, desmobilizar e ridiculizar os audazes policiais, integrantes do glorioso Batalhão da Polícia Militar, do Estado do Rio de Janeiro?
A verdade:
Existem, meus senhores, milhares e milhares de nossos meninos, entre nove a dezessete anos de idade, envolvidos com o tráfego de drogas e com o contrabando de armas de fogo, por todo o território brasileiro; aliciados que são, por inescrupulosos indivíduos, escórias de nossa Sociedade; cujas mães (e/ou pais) não sabem de suas más condutas, no mundo, lá, fora!
TENHO DITO!
Pedro Mallmann Filho - CAMILINHO
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