EDITORIAL

PENA DE MORTE, JÁ!


Manhã do dia 14 do mês de setembro, Ano de 2010. Cedinho, assistindo a um programa noticioso, num Canal de Televisão, tomei conhecimento da morte de uma exemplar policial, em São Paulo, que, ao sair de sua residência, para ir ao encontro de seus colegas de trabalho, foi executada, covardemente, por indivíduos facínoras, merecedores de pena máxima. Apenas, se registrou a dor de sua enlutada família, de seus amigos, de seus colegas de farda, presentes... E de mais ninguém.


No dito programa, uma outra notícia, dando conta da morte de um bandido que dirigia um carro, em fuga da Polícia, após assalto a uma agência bancária, em São Paulo. O morto, que levara um tiro na cabeça, tinha dezesseis (16) anos de idade. Qualquer que tenha sido o policial que o acertou, em cheio, não tinha consciência de que se tratava de um menor, adolescente. Aí, sim! Surgiu, de repente, uma dessas pessoas peçonhentas, em nome da "m..." da entidade que protege o menor, delinquente.


Logo, pude discernir um caso do outro, sentindo a morte da jovem e linda policial, com muito abalo, no coração; e perguntar a mim, mesmo: - "Por que tanta proteção aos malfeitores; pois nada às pessoas de bem?" Meu estado d'alma me tornou cúmplice dos quantos sofrem pela perda de um ente querido, em acontecimentos dessa natureza; e, pela certeza de que os assassinos ficam impunes, sob forte amparo de uma Lei fajuta, que não deveria existir na legislação penal, do nosso tão sofrido país.


Haver-se-á, um dia, que ecoar - da Amazônia aos Pampas - o nosso clamor, pela Pena de Morte (sem direito à defesa) aos que ceifam vidas humanas, quer sejam adultos ou adolescentes; não obstante, sermos um país, tradicionalmente, Cristão! Quanto à tradição religiosa, há o Evangelho de São Mateus que, em seu Capítulo 7, Versículo 19, diz: - "TODA A ÁRVORE QUE NÃO DÁ BOM FRUTO CORTA-SE E LANÇA-SE NO FOGO.". Sabe-se que JESUS falava a seus Apóstolos, com sábias parábolas.


E o que é PARÁBOLA? É a maneira de fazer uma narrativa, sob forma figurada, com representação de uma coisa, para que se entenda, efetivamente, uma outra. Assim, quando Jesus diz "Toda a árvore...", entende-se por "Todo o Homem..."; quando diz "...que não dá bom fruto...", entende-se por "...que não é manso, como um cordeiro; mas, é voraz, como um lobo..."; quando diz "...corta-se e lança-se no fogo", entende-se por "...seja excluído da face da Terra".

"TODO O HOMEM QUE NÃO É MANSO, COMO UM CORDEIRO, MAS, É VORAZ, COMO UM LOBO; SEJA EXCLUÍDO DA FACE DA TERRA".


QUE VENHA, URGENTEMENTE, A PENA DE MORTE!


TENHO DITO!


- Pedro Mallmann Filho (Camilinho)