DESIGUALDADE PREVIDENCIÁRIA
Com a justa aprovação do aumento acima da inflação para aposentadorias de cidadãos e cidadãs comuns, o governo federal diz que tal medida vai onerar consideravelmente as contas previdenciárias.
Não obstante, este mesmo governo ignora toda sorte de descalabros ali existentes, há décadas de anos, quanto a aposentadorias da "ilibada" classe política, de vereador a presidente da república.
Há escomunal disparidade, tanto na contagem de tempo de serviços quanto nos valores pecuniários atribuídos, entre as categorias do trabalho e da política na previdência social, jamais reparada.
Um ex-governante de Estado se aposentou com apenas cinco anos de mandato e permanece recebendo, pelo INSS, os mesmos subsídios mensais, de R$ 24.800,00, de quando exercera a governadoria estadual.
Vergonhosamente, dito ex-governador ocupa, hoje, uma cadeira no Senado Federal deste país, com término de mandato previsto para 2018, o que lhe conferirá nova aposentadoria com extraordinária mufunfa.
Se avaliarmos, com esmero, os dispêndios pelas montas dos benefícios de aposentadorias, dentre uma e outra, nas contas previdenciárias, chegaremos ao deplorável denominador: Desigualdade previdenciária!
Pedro Mallmann/CAMILINHO
@MallmannPedro
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