POLÍCIA MILITAR INJUSTIÇADA PELA MÍDIA EM SP

PROTESTO DE CUNHO MARCADAMENTE POLÍTICO

As últimas manifestações, promovidas por canalhas (*), contra a alta da tarifa de transporte, no Estado de São Paulo, veio bem a calhar em minha persistente e incansável lida - não é de agora, em defesa dos audazes cidadãos brasileiros que, abdicando todo o bem-estar de suas famílias, dedicam-se ao árduo e nobre ofício de policial, procurando manter, com audácia, a ordem pública e a tranquilidade, em todo o território nacional.

A Folha de São Paulo abriu matéria, intitulada "PM reage com violência em novo protesto contra tarifa", torcendo o que deu origem àquela deplorável confusão urbana; quando, em grande verdade, a Polícia Militar reagiu, com rigor, às intolerâncias de insurgentes membros de facções políticas - invasoras de grandes movimentos classistas de nossa sociedade, capazes de sublevar a massa protestante - infelizmente, seja lá qual for.

A quarta manifestação, contra a alta de tarifa de transporte, na cidade de São Paulo, foi deveras inoportuna, porque ocorreu às vésperas da Copa das Confederações (FIFA), no Brasil; evento este que traz esportistas de diferentes países; tornando-se bem admissível que o Estado brasileiro dê aos nobres estrangeiros, caríssimos visitantes, meios de usufruir os invioláveis direitos de tranquilidade e de segurança, irrestritas,

Se a chegadela da Policia Militar é desaprovada, por fazer uso do gás lacrimogêneo e da bala de borracha, por qual método se poderá reprimir a vagabundagem, neste país? Não é com mimo que se reprime os anarquistas. Não se deve atribuir culpa à PM pelas vítimas daquela tragédia, já que não foi ela que fez escolha daquele lugar, onde os próprios manifestantes a aguaradavam, à espreita. Tampouco, a PM tencionou ferir inocentes.

No Rio de Janeiro e em Santa Catarina, também, aconteceram violentos protestos, semelhantes ao de São Paulo; porém, o mais vil e repugnante acontecimento se deu no pequenino Estado de Alagoas; pois, não se sabe quem conseguiu concentrar a classe estudantil de Maceió, a Capital, para uma grande manifestação contra a possível tentativa de alta de tarifa de transporte... Foi como assinar um óbito, antes que se veja a vítima.

Comprovadamente, a foto que se segue dá pleno testemunho de que houve, sim, um protesto anárquico, orientado por pessoas influentes da classe, que desejavam o confronto público com a Polícia Militar do maior Estado brasileiro, com a finalidade de depreciá-la, ante a opinião pública. Ora! Se este protesto seria pacífico, por que estes indivíduos, premeditadamente, estavam encapuzados? Ao bom entendedor, meia palavra basta!

(*) Canalhas! Porque as manifestações pacíficas não promovem depredações; não quebram as vidraçarias dos bancos, das lojas, dos hotéis, dos ônibus; não pixam os transportes coletivos, nem as paredes das casas comerciais; não arrancam lixeiras públicas e as queimam, para servir de obstáculos ao avanço de policiais; nem arremessam pedras, ferros pontiagudos, toras de pau, cacos de garrafa, resíduos de lixo... Logo, sobre quem tem a zelar pela segurança da própria coletividade. Só à canalhada se atribui as ações de natureza, animalesca, como estas.




TENHO DITO! 

Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO