É extremamente irritante assistir aos programas jornalísticos de certa rede de televisão, quando seus patéticos apresentadores se exaltam contra opressões de policiais empenhados no combate ostensível ao crime organizado que se estabeleceu na maior Capital do país, por conta de insanos viventes, reconhecidamente de alta periculosidade para o convívio da sociedade brasileira.
O paulistano não pode ficar à mercê de tamanhos constrangimentos. Há que se fazer alguma cousa para que se restabeleça sua tranquilidade. E pior seria o próprio paulistano poder crer que São Paulo, nalgum dia, se torne um imenso e seguro covil, para deleite dos privilegiados bafejadores de microfones de TV que engendram infundadas imagens aos quantos fazem as duas honradas Polícias paulistas.
Com insistentes e repetidas amostras do flagrante a um policial que executara mais um pária, membros da famigerada rede de televisão fomentam repulsa do nosso povo aos nossos fiéis e bravos defensores da lei que honram suas fardas em defesa da sociedade. Não são eles, os da televisão, capazes de apurar, antes, se o executado já fôra assassino dalgum colega de farda do seu próprio sentenciador.
Já li, há pouco, sentença escrita por uma jovem de 17 anos, portanto, menor de idade: "O policial que mata bandido não deve ser punido". Julgarão, pois, que a jovem seja bastante imatura e houvera escrito algo inconsequente. Ah! Isto, por certo, dirão. Mas, não se darão à "perda de tempo" por tentar imaginar que a mesma jovem perdera um ente querido, sob violência covarde de algum destes facínoras.
Que DEUS ilumine aqueles que, ora, acabam de assumir Comandos dos Órgãos de Segurança Pública de São Paulo, para que o bem permaneça vencendo o mal. E que ELE, também, tenha os bravos policiais sob estado de circunspeção. Caso contrário... O que será da grande Capital paulista, se policiais civis e militares, sem exceção, abdicarem de seus trabalhos, abandonando suas fardas e armas nos Quartéis!
Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO
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