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(*) Pedro Mallmann Filho
"Se fôssemos civilizados e justos o bastante, para julgar com exatidão os que cometeram crimes graves, a pena de morte seria tão natural e essencial à manutenção da vida". (Autor: Arthur Meira)
"UM CASAL DE COMERCIANTES FOI MORTO A TIROS, NA NOITE DESTA QUINTA-FEIRA (29), AO REAGIR A UMA SUPOSTA TENTATIVA DE ROUBO, NA AVENIDA BANDEIRANTES, UMA DAS MAIS MOVIMENTADAS DE SÃO PAULO". (Da reportagem de Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)
DETALHES
O casal, Rafael e Sibele, que saiu do litoral numa moto, com destino à cidade de Itu, no interior de São Paulo, era acompanhado pelas duas filhas que ocupavam um carro, logo atrás. Quando eles pararam num trecho sinalizado da avenida Bandeirantes, na zona sul de São Paulo, foram surpreendidos por dois elementos, em uma motocicleta.
Reagindo ao assalto, o casal foi baleado e, durante a tentativa de fulga, sua moto acabou batendo em um veículo. Ainda assim, um dos criminosos desceu da moto e atirou perversamente no casal que já se encontrava agonizando, ao chão. Feridos, Rafael e sua mulher Sibele não resistiram aos graves ferimentos e morreram no local.
CURIOSIDADES
A motocicleta Honda usada pelo casal Rafael e Sibele fôra comprada no começo deste mês, por eles mesmos. O comerciante Rafael Jesus Fulaz, de 31 anos de idade, e a sua mulher Sibele Carla Pedroso, de 36 anos de idade, se mostravam verdadeiramente apaixonados por velocidade, em todas suas páginas nas redes sociais que compartilhavam na Internet.
Rafael, que morava em Mongaguá, no litoral paulista, chegou a publicar no Facebook, a foto de sua nova moto, recém comprada, modelo Honda Fireblade Repsol. "Sonhar... não custa nada... Mas, tem sonhos que se realizam", foi o que Rafael transcreveu na foto de sua moto, sem saber que seria covardemente, nela, assassinado, em sua primeira viagem.
RESUMO
Quantos Rafael e quantas Sibele terão ainda que serem SENTENCIADOS À MORTE por uma ínfima e insignificante parcela de facínoras desta sociedade; pelos simples "crimes" de se recusarem a entregar seus pertences; e, acima de tudo, de se negarem ao acometimento que, fortuitamente, lhes poderá render o nefasto risco da morte.
(*) O autor tem alcunha de Camilinho e é responsável, direto e único, pelo Blog do Camilinho.
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