
UM FUTURO COM "EBULIÇÕES HUMANAS" NAS RUAS E AVENIDAS DAS GRANDES CIDADES BRASILEIRAS
Bem recente, procurei levantar certa polêmica sobre a inabilidade, a cumplicidade ou a irreflexão de nossos governantes, quanto a elaborações de leis que tolhem os princípios e os direitos da sagrada liberdade democrática do povo brasileiro; por eles próprios ignorarem, ou até mesmo desconhecerem o ângulo social e humano de qualquer que seja a doutrina.
Volta à baila, através de alguns programas televisuais, neste país, o inconsequente projeto que tramitou e, ora, se encontra engavetado no Congresso Nacional, relacionado à obrigatoriedade do uso das faixas de trânsito, nas ruas e avenidas das grandes cidades brasileiras; sob pena de pagamento de multa, por infrações, a nós - pobres e tão sofredores pedestres.
Tão logo, pude imaginar como seria a vida de nós, fortalezenses, que somos a quarta Capital do país, com 2.714.119 habitantes, quando de nossas idas e vindas pelo Centro de Fortaleza, com aquelas tantas ruas e calçadas estreitas; e, ainda, as faixas de trânsito apertadas e mal posicionadas. Isto, sem contar com aqueles dias de vésperas das grandes datas festivas.
Se imaginarmos, em média diária, 100 mil viandantes a circular só pelas calçadas estreitas do nosso centro comercial, ainda obrigados ao uso das faixas de trânsito, apertadas e mal situadas; há que se imaginar, também, quão verdadeiro caos se estabelecerá, nesta cidade, com fartos atropelos de gente se escorregando ou caíndo, a cada faixa de trânsito... Pelo visto... (!)
Com alusão a este detestável caso, já me dizia o sábio Manuelzinho: "Sempre, é mais fácil punir os mais fracos (Os pedestres), para não descontentar os mais fortes (Os motoristas)". Assim, se explica o por quê de tantas leis fajutas, criadas por quem não tem o mínimo conhecimento de tudo o que se possa identificar com os verdadeiros sentimentos humanitários.
E, aí? O que arguirão os nossos irmãos paulistanos, a respeito; eles que são os primeiros, com 11.104.712 habitantes... (!) Hem?
TENHO DITO!
Pedro Mallmann Filho - CAMILINHO
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