PETROBRAS, PATRIMÔNIO NACIONAL!

Não fora as más gestões de seus responsáveis, indicados por Governos Federais, durante os últimos trinta e três anos, nossa mais elevada fonte de riqueza natural, ou seja, a Petróleo Brasileiro S.A., da qual o Governo do Brasil é acionista majoritário, se distinguiria entre as maiores empresas petrolíferas, internacionais.

Numerários dos cofres da PETROBRAS têm sido surripiados, em altíssimas somas, através de conchavos fraudulentos que se estenderam, de governo a governo, brasileiros, com países estrangeiros, afora outras concessões a abjetas instituições do mundo empresarial, com ajuda ativa do BNDES-Banco Nacional do Desenvolvimento.

Não obstante, há quem denote todo interesse na desestatização da PETROBRAS, valendo-se da crise econômica pela qual vive, presentemente, o nosso país, como se aquela nossa rica empresa estatal estivesse em verossímil falência; e, ainda, amparados por desprezíveis parlamentares do atual Congresso Nacional, destarte, corrutível.

O Brasil possui 7.400 quilômetros de fronteiras marítimas e 8.516.000 quilômetros quadrados de terras contínuas, propícios a explorações de combustível líquido natural; motivo por que a PETROBRAS se torna cobiçada por poderes econômicos estrangeiros, sabedores profundos dos vivos desmazelos de nossos governantes.

Emirados Árabes, Iraque e Irã são três dentre os dez maiores países produtores de Petróleo que, em se tratando de dimensões do solo, não atingem a um terço de todo o chão brasileiro, juntos; valendo acrescentar que, tanto Iraque como Irã, não são constituídos de fronteiras marítimas, apenas Emirados Árabes as têm.

Em suma, sabemos que a atualíssima situação da PETROBRAS não requer privatização, ou, quaisquer resoluções proteladoras, respeitante ao mesmo caso. Entrementes, urge que haja rigorosa qualificação para os futuros gestores daquela que fora a maior instituição petrolífera de toda a América Latina, indubitavelmente!

Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO

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