O porquê do meu repúdio à obrigatoriedade do VOTO.
Apesar de já haver alcançado a idade que me isenta da obrigatoriedade do voto, eu ainda irei exercer a minha cidadania, neste ano, para sufragar, tão só e conscientemente, meus candidatos à Presidência da República e ao Senado Federal, pelos seus méritos.
Não há como quaisquer desses politiquetes, por aí, vierem a desdizer daquilo que eu afirmo ser o voto obrigatório muito fácil para a conquista de eleitores que não são capazes de escolher, com a precisa retidão, os candidatos que regerão o futuro de uma nação.
Ora! Todo cidadão, não importa a qual classe trabalhista possa pertencer, não receberá o seu ordenado, caso ele se omita no exercício de sua cidadania que lhe é imposta pela nossa justiça eleitoral; e ainda sofrerá o risco de sanções por esta falta, se não for justificada.
Sustam direitos de todos os cidadãos e cidadãs, brasileiros, precisamente todos os eleitores e eleitoras que, porventura, se eximam da sua "obrigação" de votar; sem sequer admitir que a liberdade do voto, seja a essência absoluta dum autêntico regime democrático.
Em suma, DEMOCRACIA é o regime de governo que se caracteriza, em essencial, pela liberdade do ato eleitoral. Disse-me um eleitor: É seu dotô, pois eles mesmos, invés de LIBERDADE, ponharam: "... pela OBRIGATORIEDADE do ato eleitoral"... Que coisa, sô!
Pedro Mallmann/CAMILINHO
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