AINDA SOBRE PLEBISCITO

PLEBISCITO PARA O "ACQUÁRIO CEARÁ", A MODA PEGOU

"Meus conterrâneos, amantes desta formosa terra, desposada do Sol..." Assim, um político deve iniciar sua oratória. Na sequência... "Nas eleições de 2014, sufrague o nome deste cidadão que pretende, sem compadradas, governar este nosso Estado, com muita firmeza, aliada à fiel e intrépida juventude deste meu torrão natal.

Até parece que Camilinho se desembrenhou da obscuridade de sua cidadania, agastado já pelas promessas olvidadas de políticos que, há tantos séculos, para dor daqueles que proclamaram a República Brasileira; só ocupam amolfadadas poltronas nas casas legislativas, necessitados de amadurecimentos de idéias, para bem legislar.

É-nos vergonhoso - e que dirão, por ai a fora, as criaturas dos vastos países estrangeiros; aceitar a situação caótica, lavrante em todas as Capitais brasileiras; quando só se tem conhecimento de que letárgicos parlamentares têm, em voga, um só modo a solucionar as crises nacionais - a tal decretação do intempestivo e oneroso plebiscito.

Imagino eu que os 2/3 dos eleitores brasileiros são constituídos de jovens do grupo etário dos 16 aos 31 anos. Então, tendo a fidelidade desta juventude, com a prática de plebiscitos, a cada hora, Camilinho ousaria lançar seu nome, como candidato, ao governo do Estado. Que moleza!



Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO

AQUÁRIO CEARÁ

"ACQUÁRIO CEARÁ", DESPERDÍCIO DESAFORADO!

 

É com grande dor e profunda indignação que venho acompanhando o prosseguimento das obras do Acquàrio Ceará, a mais ostensória edificação litorânea, em toda a América Latina.

Aquele monstrengo terá área de 21,5 mil metros quadrados, com 38 tanques para os 15 milhões de litros de água; o qual exibirá 35 mil animais marinhos aos seus futuros aficionados.

Chega quase ao alcance de 290 milhões de reais, o custo daquela "obra-prima", engenhada pela presunção do Secretário de Turismo, Bismark Maia, finório certo de Cid Gomes.

Ali mesmo, na formosa e sedutora Praia de Iracema, local onde se erige o gigante arquitetural, há carência extrema de hospitais, de escolas de ensino fundamental, etc, etc e tal.

Arre! Que manias têm os brasileiros que exercem cargos administrativos, públicos, principalmente funções de elevado comando; esbanjando a montões numerários dos cofres públicos!

Aproveitando este gancho, externo minha surpresa diante da posição do deputado estadual, Dr. Fernando Hugo da Silva Colares, defendendo, em público, a construção do aquário.

Será que o prezado deputado Fernando Hugo não se estará esquecendo de suas origens, de sua nobre vivência pública, aqui, na linda e esquecida Messejana, corrompendo seus ideais?

Ou, será que o prezado Dr. Hugo não se estará desapercebido de que uma ínfima parcela, que seja 1%, da totalidade dos gastos com o tal aquário, minimizaria as chagas dos messejanenses?

TENHO DITO!



Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO

FLAGRANTES

AO BOM OBSERVADOR, TRÊS FLAGRANTES... (!)

Cratera na esquina da Rua Dr. José Hipólito, com Av. Pe. Pedro Alencar

Cratera na frente da loja de peças Padre Cícero

Cratera na junção da Rua Cap. Francisco Pereira, com Rua Dr. José Hipólito



Transitar em seus veículos automotorizados, pelas ruas e avenidas de Messejana, é façanha, incrível, de todos os motoristas que não podem evitar o percurso de seus itinerários habituais.

Aquela brava gente do volante nem sequer aprendeu a conviver com o caos que se generalizou no trânsito daqueles logradouros marcados por estreitas ruas e sinalizações já bastante defasadas.

Fazendo minhas andanças nas imediações do Posto Novo Nordeste, ali, na Rua Dr. José Hipólito, com a Av. Pe. Pedro Alencar, fiquei atônito, com misto de tristeza pelos audazes do guidão.

Logo, às esquinas da Rua Dr. José Hipólito e da Av. Pe. Pedro Alencar, algum emergente serviço esteve em execução, na extensão da pista de rodagem que vai até a Rua Cap. Francisco Pereira.

Para "variar", a Regional VI não teve conhecimento,  dos parcos serviços de recomposição do asfalto - ou, fez vista grossa; os quais deixaram grandes crateras, muito nocivas ao tráfego de veículos.

Isto nos leva a admitir que aquele serviço tenha sido mais uma teta a saciar a "fome" de seres corrutíveis; e que o dinheiro público se esvai, mais outra vez, no fosso; ou, numa conta bancária pessoal.

TENHO DITO!


Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO