ALÔ, SR. SUPERINTENDENTE DA CAIXA (CEF)!

A Srta. Maria da Esmerada Paz (Nome falso, resguardando a identidade da jovem), desempregada e residente na Grande Messejana, em Fortaleza - Capital do Estado do Ceará, procurou a Caixa Econômica Federal - CEF, aqui, no Centro deste mesmo Bairro, com a finalidade precípua de fazer consulta sôbre o seu Seguro Desemprêgo. Na Agência, a jovem Maria teve que se postar numa fila "quilométrica" (Fôrça de expreção). Seu pai (Daqui em diante, tratado como "Velho"), lá, chegando, compadeceu-se dela (Sua filha querida) e, prontamente, dirigiu-se ao Guichê de Informações, destinado a idosos, gestantes e deficientes, visto que ele já está à beira de completar os seus setenta anos de idade. A funcionária do dito guichê lhe indagou se a consulta seria para ele mesmo. Aí, o "Velho" lhe respondeu que seria para sua filha e, se preciso fosse, faria a devida identificação. A infeliz 'empregadinha' (Não merece ser tratada como funcionária, neste episódio), com indiferênça e desrespeito à idade avançada do "Velho", disse-lhe, grosseiramente: - "Se ela não é especial, vai pra'quela fila, ali, mesmo. Só ela pode pedir informação." O "Velho" afastou-se, picando o passo, para não lhe retribuir o desafôro. "Afinal (Pensou o "Velho"), trata-se de uma mulher que bem poderia ser uma Dama e, infelizmente, não a vejo desta forma!". E o tempo de espera para a chegada da vez de Maria, ao guichê, marcou mais de duas horas e quarenta e cinco minutos (2:45h), sem contar com os minutos transcorridos antes da chegada do "Velho".
O "Velho", há muito tempo, nutre horrores para com aquela Agência da Caixa Econômica. Lá, ele é testemunho de maus tratos, da parte de seus funcionários, quanto ao atendimento para com os clientes, excetuando-se, obviamente, aqueles que são seus parentes, ou aderentes, e aqueles que lhes têm laços estreitos de amizade. Até, mesmo, o "Velho" já sentiu, n'alma, a dor destes constrangimentos, quando, dali, precisou de serviços.
Durante o período de espera à chegada da vez de Maria, ao guichê, o "Velho" observou a saída (Para o merecido almôço) da funcionária responsável pelo atendimento aos interessados na compra de imóveis hipotecados, sob domínio da CEF. Ela, apenas, arrastou sua escrivaninha, encostando-a na parede, deixando sôbre a mesma, toda a papelada, pastas e objetos utilizáveis do Setor. E se foi! "Tchau"! Horas depois, retornando ao trabalho, ela surpreendeu um cliente folheando páginas de uma das pastas que, ali, deixára à marcê de curiosos. E não foi novidade, para o "Velho", ouvi-la repreendendo o curioso cidadão, com modos inadmissíveis, conquanto tratava-se de mais uma cena infeliz, naquela terrível Agência Economiária. Quem duvida?! Vá, lá! Mas, vá. Não mande outra pessoa... OUTREM NINGUÉM!

NOTA: - CAMILINHO SUGERE AO NOBRE SENHOR SUPERINTENDENTE DA CONCEITUADA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF, ENVIAR, À SOCAPA, DOIS OU MAIS AGENTES DE SUA EQUIPE DE FISCALIZAÇÃO, PARA CONFERIR A VERACIDADE DOS FATOS, AQUI, DENUNCIADOS; E PARA COIBIR, TERMINANTEMENTE, AQUELE INSUPORTÁVEL AMBIENTE, CAUSADOR DE TANTAS INDIGNAÇÕES AOS RESPEITÁVEIS CLIENTES DAQUELA ABOMINÁVEL AGÊNCIA. É TEMPO DE RECUPERÁ-LA! "TENHO DITO!"