A VOZ DO CAMILINHO

PARA O RIO DE JANEIRO CONTINUAR LINDO!
- Pedro Mallmann Filho -

Desde a infância, aprendemos na escola, que as Fôrças Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica - são o que temos de mais importante para a segurança do nosso país, quer interna ou externamente falando, conforme sua abrangência.
Entretanto, apesar da gloriosa participação brasileira na última Guerra Mundial, especialmente, em domínios italianos, hoje, vemos estas mesmas Instituições Militares 'deitadas, eternamente, em berços explêndidos', aqui mesmo, no território de nossa Pátria querida!
Os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, desde alguns anos, tornaram-se principais campos de batalhas sangrentas, dominados por audaciosos traficantes de drogas e materiais bélicos, graças a omissão do ESTADO (O Poder Executivo e o Ministério das Fôrças Armadas). E o pior é que este pernicioso tráfico é influenciado, com muita preponderância, por algumas facções estrangeiras.
Há poucos dias, a Cidade Maravilhosa virou notícia em toda Imprensa Internacional, pelo ataque fatídico de traficantes, ao helicóptero da Poilícia Militar daquela cidade. Fato muito lastimável ocorrido, não obstante aos clamores do Govêrno do Estado do Rio de Janeiro, direcionados ao Executivo Nacional, com vistas a uma possível intervenção militar, contra a bandidagem, alí, estabelecida.
Senhor Presidente da República do nosso Brasil! Senhores Ministros do Exército, da Marinha e da Aeronáutica! O Brasil está em GUERRA! Nós brasileiros estamos sofrendo os efeitos de uma terível GUERRA INTERNA, enquanto os Senhores - responsáveis, diretos, pela Segurança Nacional - estão, ironicamente, frios e alheios a todas estas mazelas, que são sequelas da VIOLÊNCIA que se instalou no Brasil.
Dos cofres da Nação Brasileira, tira-se a mufunfa, em grandes proporções, somente para manter militares em treinamentos de guerras, no âmbito internacional. E, aí? Como cuidar de nossa segurança interna? É inevitável a Intervenção Militar na cidade do Rio de Janeiro, com urgência, urgentíssima!
Que se faça um grande cerco - como exemplo - na favela da Rocinha. E, durante isto, não deixar entrar ou sair qualquer indivíduo que não esteja credenciado para tal. No interior da favela, fazer uma paciente triagem entre cidadãos e bandidos, para que os marginais sejam banidos dalí e levados aos presídios de segurança máxima.
Que se dê uma persistente busca em residências, bares, restaurantes, escolas, igrejas, clubes, e.t.c. e e.t.c. com o propósito de apreender tudo o que estiver de posse das facções criminosas, como drogas, armas, munições, e.t.c. e e.t.c. e tal.
Que se tente, com bastante astúcia, localizar possíveis cômodos subterrâneos - os chamados porões - em todas as estruturas de alvenarias, alí, existentes, que possam caracterizar armazenamentos de armas ou de drogas.
Poder-se-ia executar esta grande cerco, simultaneamente, em duas, três ou mais favelas - dentre as mais sofridas - para surpreender a todos os membros das instituições criminosas.
"Sem o sacrifício de suas valorosas Fôrças Armadas, o Brasil poderá sucumbir aos interêsses das facções criminosas, antipatrióticas!"