PERCEPÇÃO - CRISE ECONÔMICA

COMO SUPERAR A CRISE ECONÔMICA!

Encontro-me, madrugada a dentro, sobre leito de uma confortável jardineira, a caminho de algum lugarejo, interiorano, onde eu me possa aprazer de toda a imponência de quietação e beleza da natureza, longe do ar poluído das grandes cidades.

Como em um passo de mágica, lá, estava eu, no meio das mais ilustres autoridades de uma cidadezinha encantadora e aprazível, fazendo, sei lá o que, perdido no tempo e no espaço. Não obstante, meu juízo permanecera, por demais, lúcido.

Após informais bate-papos com aqueles nobres mandatários, dali, fui-me achegando de um edil, moço e jovial, o qual me concedeu prestimosa oportunidade de conhecer aquela pequena cidade, de ponta a ponta, sem restrições de detalhes.

Ao ser, por mim, questionado, acerca de tantas cousas que me deixaram bastante fascinado, o jovem vereador, com moderada altivez, respondera-me tudo o que lhe fora indagado, inclusive sobre o êxito da estabilidade econômica do seu município.

Disse-me o moço político, que a Câmara de Vereadores criou uma lei proibitiva, para que Bancos não cobrassem mais que 12% de juros, ao ano, proporcionando a expansão das atividades de todas as empresas que sustentam a economia da região.

Falou-me, ainda, que a Prefeitura baixou decreto que adotara incentivos fiscais, inclusive supressões de alguns impostos municipais, o que acalorara os ânimos de todas as classes empresariais daquela pequenina e progressista cidade do interior.

E, então, acontecera!

Com a baixa de juros, com os incentivos fiscais, facilitara-se expansão de novas lojas e multiplicação de novos empregos, nas mais diferentes atividades desenvolvimentista daquele pequeno município; concomitantemente, tributos municipais remanentes e contribuições da previdência social tiveram consideráveis acréscimos em suas contas de balanço.

Retomado desenvolvimento da urbe!

Pois, assim, acontecendo, eu pudera perceber que não fora tão complicado para aquela Prefeitura poder superar a crise financeira, ali, recém ocorrida; foi-lhe, bastante, ter coragem para arrostar banqueiros apegados, tão só, à ganância de lucros; pondo fim aos mesmíssimos e repetitivos decretos-lei que, apenas, propendiam para tediosos sacrifícios dos seus munícipes, desmedidamente.

Finalmente, no azo dos despedimentos, para com toda aquela gente, humilde e hospitaleira, fui-me distanciando , aos poucos, sem poder abraçá-la. E, como se estivesse em transe, acordei. Foi um sonho!

Pedro Mallmann Filho/CAMILINHO

PREVIDÊNCIA SOCIAL, ENFERMA...

PREVIDÊNCIA SOCIAL, ENFERMA VITALÍCIA DE TERRÍVEIS INSENSATEZES GOVERNAMENTAIS!

Ouvir de assessores do Governo Federal, interino, pronunciamentos sobre que a Previdência Social, no Brasil, está a reclamar tratamento drástico para sua imediata salvação, e que o remédio para minimizar tal enfermidade seria nova elevação da idade, para efeito de aposentadoria do já sofrido contribuinte previdenciário, deixou-me bastante perplexo e convicto de que não há, nesta conjuntura, homens capazes de encontrar formas prioritárias que venham a nos tirar dos atoleiros econômico, social e político, que fracassados governos do PT nos impuseram, há mais de uma dúzia de anos, consecutivos.

Se, com acerto, tocarmos o dedo nesta úlcera do corpo governista, aberta com arroubamentos de seus incipientes, como insipientes assessores, poderemos fazê-los com que consultem a bula das substâncias vitais que minimizarão, com requinte, as dores do nosso paciente, em apreço. Não se deva inculpar o reconhecido acréscimo do número de trabalhistas aposentados, em últimas décadas, neste país, quando existe taxa de desemprego, impulsionadora principal da crise previdenciária, às vistas mesmo de criaturas leigas, em se tratando de legislação, mas que têm percepção natural da realidade brasileira.

POSOLOGIA

- Indicação no tratamento da crise previdenciária, do Brasil.

MODO DE USAR

- Tendo em consideração que o DESEMPREGO é célula capital cancerígena, responsável por todos males com quais o Brasil se encontra enfermo, na unidade de tratamento intensivo, no Congresso Nacional, sugere-se que sejam adotadas algumas regras preventivas, como incentivos fiscais e baixa de percentuais de juros bancários; pois tais medidas tenderão a expandir as atividades industriais e comerciais em nosso país, e, consequentemente, a reduzir taxa de desemprego. Brasil retomaria seu crescimento, com Receita Federal colhendo mais impostos, e INSS, mais contribuições.

Por que somente se mexe nas aposentadorias das classes trabalhadoras, se estas são máquinas incontestes, geradoras do desenvolvimento do país, em todos os sentidos possíveis? Não existe progresso sem mão-de-obra humana. Haja hora para revermos as descomunais aposentadorias deferidas à nossa classe política. Estas, sim, verdadeiras vilãs das contas previdenciárias. Pobre trabalhador que ganha mísero salário mínimo é sujeito a sacrifícios, por amor à sua pátria, a expensas das normas previdenciárias mal elaboradas; ao passo que injustas aposentadorias dos abastados políticos são imutáveis.

CHEGA DE SACRIFÍCIOS PRO POVO BRASILEIRO, É CHEGADA A SUA VEZ, SENHORES GOVERNANTES!

Pedro Mallmann/CAMILINHO