Bairro CURIÓ, a mercê da POLUIÇÃO SONORA praticada por moradores surunguengas!
Não se entende como alguns moradores do bairro Curió, onde se sabe que sua população é de classe média à inferior, ostentam em suas modestas casas residenciais equipamentos eletrônicos de altíssima potência, em decibéis; cousa só vista dantes nos bairros de Fátima, da Aldeota, do Papicu e de outros mais apontados como de classe média à superior.
Aos fins de semanas, tornou-se tão comum este tipo de desajustado comportamento, no Curió, à altura do estabelecimento escolar, denominado Isabel Ferreira, localizado na avenida de mesmo nome, sem que até então algum morador tivesse coragem de recorrer a algum órgão competente, para coibir este abusivo "entretenimento familiar" que enfada a vizinhança.
Qualquer vivente que esteja bem atrás da capela de Santa Edwirges, à esquina da Av Isabel Ferreira com a Rua Jorge Sosa, por ocasião da grande barulhada sonora, testemunhará o sofrimento das famílias que residem nas circunvizinhanças, e já poderá imaginar a intranquilidade daqueles que residem vizinho ou em frente daquela deplorável casa de gente egoísta.
Sabe-se que, acima de cinquenta decibéis (50 db), a poluição sonora nos poderá causar transtornos auditivos, além doutros grandes males, e que, acima de cem decibéis (100 db), ela nos poderá levar à surdez, irreversivelmente... Com certeza, esse tipo de ser humano não preserva o bem estar da sua própria família, por não ser ente de Deus, ou por ser ente endemoniado.
Na circunferência de até cinquenta metros (50 m) de distância do referido ponto de reprodução sonorosa, paredes das modestas casas tremem e a acústica, por efeito de estridente som, só deixa os residentes bastante estarrecidos, quando não os são levados aos repentinos desvairos, sem alguma iniciativa a tomar, por medo de retaliações de seus algozes trubuzanas.
Há que se coibir, terminantemente, o uso desses produtos eletrônicos domésticos, como o proíbem a aqueles indivíduos que ostentam, com soberba, seus altos poderes aquisitivos financeiros, através de aparelhos sonoros, em seus carros luxuosos; e a aqueles estabelecimentos comerciais que fazem uso de programações musicais, como a oferecer maior entretenimento aos seus assíduos frequentadores.
Os moradores do modesto Conjunto Curió clamam com veemência, a quem de direito, pela coibição do uso de sons em aparelhos eletrônicos, fora dos limites padrões, em recintos residenciais do bairro, e pelas suas apreensões, quando ultrapassados os decibéis permitidos, a fim de que a paz torne a reinar no seio desta humilde comunidade, outrora bastante contemplada com o respeito mútuo entre todos.
Pedro Mallmann/CAMILINHO
Twitter: @MallmannPedro